Quem sou eu

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As vezes palavras, as vezes silêncio, sou nada e ao mesmo tempo tudo.Impulsiva. Teimosa. Um pouco hipocondríaca. Entre flores e ursinho fofo, sem dúvida chocolate. Movida à musica. Livros. E as vezes para fugir da rotina, eu surto, assim, de leve.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sintonia.

Ah, tanto faz. E o que não foi não é.


Procuro sempre palavras que resumam o que eu sinto a cada momento. A procura de palavras distintas eu encontro pensamentos diferentes, diferentes porque quase sempre estão á mudar. Quando sinto medo, penso em um esconderijo que deveria aparecer diante de mim para que ali eu pudesse ficar até o medo passar. Quando me sinto alegre (e isso tem acontecido sempre, ultimamente) nem um parque de diversões seria suficiente pra acabar com tamanha excitação. Meus pensamentos, sempre sintonizam as palavras que soam da minha boca, eu tenho isso, gosto de sintonizar palavras, pensamentos, loucuras, e porque não pessoas?! Eu digo pessoas, porque duas mãos não se entrelaçam se não estiverem sintonizadas uma com a outra, ou entrelaçam, mas por pouco tempo, pouco tempo...
Digo isso porque não escondo a minha sensatez na hora de saber o que pode ou não dá errado.
Digo porque faz bem, digo porque tem que ser dito. E ouço, o que me convém.
Sintonia entre pessoas, ou melhor entre duas pessoas, é subir na pedra mais alta como se estivesse subindo um degrau, é diminuir os medos, é conhecer o melhor que o outro pode mostrar, não é pensar igual mas é saber conhecer o outro pensar, é entrelaçar os dedos e vê que quebras de principios algumas vezes nos fazem sintonizar na melhor das estações.

Eu sei que hoje estou sintonizada na melhor das estações, e é isso que me convém procurar.
Enquanto eu reclamava de estar em um onibus cheio.
A moradora de rua, enganava a tristeza, sorrindo e dando pão aos pombinhos.
A gente inventa problemas, quando eles não existem, ou existem. Mas são minusculos comparados com de outras pessoas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

...

Eu tinha apenas 16 e já achava que eu sabia demais tudo que eu tinha era um quarto e
alguns amigos que cabiam em uma mão, era vazio aquele rio de solidão. Eu sempre soube disso, mas os meus erros eram como vicios que sempre me chamavam pra cometê-los. Como se fosse um burraco negro, que estivesse sempre te puxando pra baixo.
Hoje, eu tenho 17, continuo com meu quarto, porém aqueles meus amigos que cabiam na mão, hoje eu os coloco no bolso deixo eles guardados que é pra não ter sinápses vázias.


Amigos...diria que quase não os encontro quando preciso.