Quem sou eu

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As vezes palavras, as vezes silêncio, sou nada e ao mesmo tempo tudo.Impulsiva. Teimosa. Um pouco hipocondríaca. Entre flores e ursinho fofo, sem dúvida chocolate. Movida à musica. Livros. E as vezes para fugir da rotina, eu surto, assim, de leve.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ignorando fatos...já é primavera.

Sem desligar o rádio, sou consumida por um sono que me perseguiu durante todo o dia.E ao acordar, percebo. Já é primavera!
Minha xícara de café posta sobre a mesa, é combustível para mais um dia. Na janela vejo a luz do sol chegando de mansinho. Sol que na minha cidade nasce em meio aos prédios.
Em ritmo acelerado, sigo passos de pessoas desconhecidas. Quando estas seguem para o mesmo lugar que eu.
Cotidiano, palavras de todos os dias. O que segue sempre a mesma formalidade, ou não.
Pessoas, algumas com cara de 'quero fazer amizade' e outras com cara de 'poucos amigos'.
Diferenças existem para confundir a mente de quem vê. E que seja clichê falar de aparências que enganam já que o aposentando a caminho do banco para receber o que chamam de aposentadoria, nem sempre esta feliz. E mesmo assim sorri, para ignorar a infelicidade.
Sendo assim, eu posso tentar ignorar o fato de ver um casal as 6:30 da manhã, sentados se amassando; aos beijos, enquanto eu estou , de pé, sendo amassada por pessoas desconhecidas, dentro de um ônibus lotado, com uma bolsa pesada. È, eu posso tentar (...)

como será que eu tenho que amarrar os meus sapatos pra enfrentar as pixações nos muros por ai? Ou qual o volume certo para escutar musica sem deteriorar meus tímpanos, e não ouvir o que para mim não tem interesse? Ou me diga, como posso andar com os olhos fechados sem tropeçar no chão? Perguntas e respostas escondidas. Um dia eu ainda acho-as.Enquanto isso, continuo narrando minhas manhãs. E ignorando tudo que me faça esquecer que já é primavera.

Eu fico pensando, qual será a graça da vida, se não, ser liberto de tanto robotismo?