Quem sou eu

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As vezes palavras, as vezes silêncio, sou nada e ao mesmo tempo tudo.Impulsiva. Teimosa. Um pouco hipocondríaca. Entre flores e ursinho fofo, sem dúvida chocolate. Movida à musica. Livros. E as vezes para fugir da rotina, eu surto, assim, de leve.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Estrelas

Sentada em uma cadeira não muito confortavél, me deixei envolver pelos pontinhos brilhantes que no céu estavam.
estão, sempre estão.
todas as noites. porém só ontem, eu realmente me deixei envolver.
estrelas, assim são chamadas. brilhantes, assim são conhecidas.
o fixo olhar ao céu me fez ver a magnitude de um céu estrelado.
eram tantas, que eu já nem sabia se eram reais, ou se fazia apenas parte do meu campo ilusório. porém essa dúvida não as fazem menos brilhantes.
nem tão pouco, me deixaria menos desconcertada.
se foi ilusão, delírio, ou quem sabe miragem, eu paro com meu remédio definitivamente, e escolho ver pontinhos brilhantes todas as noites, para uma melhor motivação no ato de pensar.
as vezes, eu me esqueço que elas existem...pontinhos brilhantes que moram no céu, todas as noites.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"Penso; logo, existo"

Tem dias que eu simplesmente acordo. Mas me sinto como se ainda estivesse dormindo, e todas as coisas a minha volta fossem irreais. Então pareço meio desligada...Quando não estou. Estou é mais atenta que um relógio minutos antes de despertar.
Nesses dias, eu prefiro não falar muito. E eu gosto de silenciar para viver intensamente o que está a minha volta. Com meus olhos abertos observo tudo que me rodeia. Gosto de observar, e assim destacar todas as peculiaridades no que vejo. Nas pessoas, eu procuro focar nos olhos e nos gestos. E nos objetos, eu simplesmente assisto; assisto como é possivel se manter parado por tanto tempo. Nesses dias em que eu simplesmente acordo, eu simplesmente deixo a minha alma na cama. E vago como um tão somente corpo; olhando e observando cada minusculo detalhe do que há em minha volta. Então percebo que o existencialismo humano independe de como você esta, ou acorda. Mas sim do que você entende em, existir.

Nesses dias sou suspeita a explicar qualquer palavra escrita, e nego a dar um sentido para toda essa junção de palavras...
Nesses dias...escrevo.

Hoje

Hoje é um daqueles dias em que eu tiraria meu coração do bolso e daria a um moço.
"- Hoje é um daqueles dias em que queria um namorado." Hoje.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Abomináveis...pernilongos.

Não tenho muito o que reclamar. É certo que o calor está demasiado, e isso me causa mais desanimo ainda, ou melhor declínio de atividades. Mas eu posso escutar minhas músicas preferidas. Escrever e ler o que tenho vontade tomando uma boa xícara de café, não muito quente. Pois como já havia dito, o calor está demasiado. Se bem que eu ando trocando café, por suco de caju. Sei lá, preferência do momento, oras.

Em um momento de reflexão aos objetos a minha volta, eu pensei. A noite é o horário que todos os moveis da casa dormem. Só o relógio e a geladeira elétrica trabalham, e em algumas casas, como a minha os telefones sem fio. E ai os pernilongos ganham mais vida ainda e começam o seu trabalho irritante. O zumbido irritante no ouvido, que me da agonia, e as mordidas, que coçam, e me deixa com calombos vermelhos.
E enquanto todo mundo está dormindo, inclusive os moveis da casa, ou quase todos os movéis, estou eu estapeando minhas pernas para não deixar concluir o trabalho dos pernilongos. Abomináveis pernilongos.
Sem citar aqui as outras milhares coisas que abomino, das quais não faço esforço para lembrar nesse instante. Eu denuncio os pernilongos. Abomináveis, principalmente nas noites de calor demasiado.

(...) Como disse não tenho muito o que reclamar, mas ainda reclamo do pouco que me incomoda.



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ê calor.

"Estou caminhando por uma estrada longa, cheia de pastos verdes, e sol. Que queima a minha cabeça. Estou suando a cada um metro andado. Posando de atleta pra caminhar sem destino, e sem ninguem pra acompanhar. Só assim pra sair do sedentarismo diário que me acompanha desde os quinze anos, quando já não conseguia mais jogar duas partidas seguidas de futebol. Eu trocaria esse sol ardente por uma chuva que refrescasse tudo em mim, desde a alma até o fisico. "

Pensando bem, eu troco esse pensamento de viajante...Pra ficar aqui, olhando pela janela do meu quarto as poças líricas que a chuva faz em meu quintal.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

meu pequeno comentário

"Agora, eu sou não falo do amor; porque também não quero que ele fale de mim. Não, agora."